Andressa Fernandes
Na última quinta-feira, a Sabesp realizou em São Paulo um grande evento em comemoração ao Dia da Água, onde também pretendia angariar assinaturas para a renovação de contrato com o maior número possível de municípios paulistas. Apesar da prefeita Ana Bim sinalizar positivamente para a renovação do contrato, na Câmara de Fernandópolis o projeto está em analise pelas comissões parlamentares e não há previsão de votação.
Dias atrás, a Sabesp realizou em Fernandópolis uma Assembleia dos Municípios Concedentes, com o mesmo objetivo de sensibilizar as 83 cidades atendidas pela Unidade de Negócio Baixo Tiete e Grande. O evento foi um dos mais democráticos fóruns de debates sobre as questões do saneamento básico e ambiental.
Atualmente, com o contrato em caráter emergencial, Fernandópolis ainda negocia a continuidade dos serviços da Sabesp. A decisão era esperada para acontecer na quinta-feira. Segundo a prefeita municipal, a Câmara não foi tão condescendente, barrando a renovação “com a empresa que garante 100% dos serviços de saneamento na cidade”. Na oportunidade, Ana Bim afirmou que “temos a responsabilidade de assegurar a qualidade da água para toda população”.
O vereador Étore Baroni, opositor a renovação com a estatal, afirmou que o legislativo pretende barrar o projeto caso os itens contidos na pauta de reivindicações não sejam atendidos, como a redução de 60% das taxas cobradas; inclusão de tarifa mínima aos imóveis fechados e diminuição de 30 para 15 anos de prestação de serviços.
Caso a rescisão contratual não ocorra, caberá a Fernandópolis retornar à Sabesp cerca de R$ 30 milhões, revertidos em benefícios e aplicações da empresa no município durante os últimos 30 anos. Vereadores já têm viagem marcada à capital paulista, para audiência no Tribunal de Contas do Estado.
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