Andressa Fernandes
Os vereadores de Fernandópolis aprovaram três projetos enviados pelo executivo na última terça-feira, os quais são responsáveis pela liberação de R$ 956 mil. Na ordem do dia da sessão, apenas um projeto estava em pauta, sendo o que concedeu R$ 100 mil para recapeamento asfáltico para ruas do bairro Liana. Porém, acabou entrando em votação com dispensa de formalidades os projetos que liberaram R$ 96 mil para a AVCC, que custeará pagamento de salário do médico oncologista do Hospital do Câncer; e R$ 760 mil para a Santa Casa de Fernandópolis, destinado a pagamento de plantões médicos.
A necessidade de se votar os projetos em regime de urgência foi criticada pelos vereadores, que não tiveram tempo de analisar cada um. Os mesmos foram enviados pela assessoria da prefeita Ana Bim à Câmara, por volta das 13h23 da tarde de terça, para entrarem em votação na mesma noite.
O vereador Francisco Affonso de Albuquerque lembrou da promessa feita dias atrás, de que nenhum outro projeto seria votado sem antes que as devidas comissões pudessem analisa-los. Já o vereador Étori José Baroni associou a medida como a assinatura de um cheque em branco, pois os vereadores acabam obrigados a aprovar um projeto de liberação de recursos que não puderam analisar antes por falta de tempo.
Para ter certeza de que os projetos seriam votados na noite de terça, estiveram presentes à sessão, representantes das diretorias da Santa Casa e AVCC. Eles se reuniram com os vereadores durante o intervalo regimental para detalhar os projetos, garantindo confiabilidade no emprego da verba.
Albuquerque também aproveitou o comentário feito na tribuna da Câmara para dizer que considera alto o valor de R$ 8 mil mensal pagos ao médico da AVCC, por dois dias apenas de serviços prestados. Em contrapartida, o vereador Manoel Sobrinho Neto Junior, informou que o médico oncologista presta atendimento de 20 horas semanais em Fernandópolis, com 100 atendimentos em dois dias, inclusive com a realização de mini cirurgias, e que o valor pago ao profissional está a baixo dos vencimentos repassados em cidades vizinhas, que seria de R$ 10 à R$ 12 mil.
Não entraram na pauta os esperados projetos de concessão de bolsas de estudo à universitários e a verba para a reforma do recinto de exposições.
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