sábado, 31 de março de 2007

Município tem R$ 11 milhões em caixa

Andressa Fernandes/Marindo Andrade

O município de Fernandópolis fechou balanço de receitas e despesas deste primeiro bimestre do ano com saldo positivo de R$ 11,281 milhões. O saldo é ainda maior que o previsto pelo departamento de Finanças, que era de fechar os dois primeiros meses de 2007 com saldo de R$ 9,350 milhões.
Os números foram publicados em Diário Oficial esta semana, através de balanço consolidado que exemplifica as receitas e despesas da prefeitura, Câmara e Iprem – Instituto de Previdência Municipal.
Segundo o diretor de Finanças, Alfredo Scarlati Sobrinho, deste total de R$ 11,281 milhões, apenas R$ 6,355 milhões tratam-se de recursos disponíveis; os cerca de R$ 5 milhões restantes são recursos que têm gastos específicos como as áreas de Saúde e Educação, onde 45% do orçamento deve ser amarrado a estes setores. Contabiliza-se no valor acumulado final ainda os R$ 2,778 milhões disponíveis no caixa da prefeitura no primeiro dia do ano.
Acredita-se que uma das explicações para o aumento da receita, além do valor previsto, se deve ao aumento da arrecadação de impostos nestes dois primeiros meses, principalmente no que se refere a IPTU e IPVA.
Somente de IPTU a prefeitura conseguiu arrecadar R$ 358 mil a mais que a quantia prevista, que era de R$ 1,381 milhão. Já de IPVA, foi arrecadado R$ 1,841 milhão a mais que o previsto, que era de R$ 5,9 milhões.
Outro fator positivo foi a previsão de gastos, que antes era de R$ 13,342 milhões, mas foram pagos pela municipalidade R$ 6,355 milhões com despesas correntes e de capital até o momento.
Ainda de acordo com o balanço publicado, para não fechar o ano de 2007 com um déficit de R$ 835 mil, conforme previsão feita, a municipalidade terá de buscar recursos junto aos governos estadual e federal.
Segundo a tabela, o orçamento para este ano é de R$ 54,707 milhões, sendo que a previsão de gastos anual está estipulada em R$ 55,542 milhões.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 31/03/2007

Núcleo Regional discute fim da monocultura da cana

Andressa Fernandes

A expansão do setor sucroalcooleiro preocupa alguns setores da sociedade, principalmente em regiões em que o cultivo da cana-de-açúcar se dá com maior intensidade, como São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
Para evitar o desequilíbrio causado pela monocultura, lideranças de municípios com até 50 mil habitantes pretendem aproveitar a elaboração de planos diretores para criar mecanismos preventivos.
Em São Paulo, a meta é criar regras para o plantio, sobretudo no Noroeste e Oeste do Estado. As duas regiões devem receber 40 usinas de álcool até 2010, num investimento de US$ 5,6 bilhões. Os núcleos técnicos desse projeto fazem parte da Campanha Nacional de Planos Diretores participativos, do Ministério das Cidades.
Fernandópolis já se prepara para fazer o macrozoneamento agrícola e determinar quais áreas poderão receber o plantio de cana-de-açúcar. Também enfrentam problemas com o domínio da cultura os municípios de Catanduva e de Araçatuba. Para a realização destes estudos, foi criado no final do ano passado um Núcleo Regional, com representantes de todos os municípios interessados. De acordo com Ricardo Correa, coordenador do Plano Diretor de Fernandópolis, até o momento, duas reuniões foram realizadas para tratar do assunto.
Porém, neste quesito, Rio Verde – GO, se adiantou. O prefeito Paulo Roberto Cunha sancionou em novembro de 2006, uma lei que limita a plantação da cana a 10% da área agricultável da região e serve de inspiração para outros municípios. Quirinópolis, Santa Helena e Mineiros, também em Goiás, já estudam medidas para prevenir a monocultura. Segundo Igor Montenegro, presidente do Sindicato das Indústrias de Fabricação de Álcool em Goiás (Sifaeg), os canaviais não podem ser considerados cultura única.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 31/03/2007

Bolsa de estudos já atrai 650 universitários

Andressa Fernandes

A Diretoria de Educação Municipal deu início esta semana a sessão de entrevistas com os candidatos a bolsas de estudo, custeadas através de recursos da ordem de R$ 350 mil, cedidos pela Prefeitura e Câmara.
Até o momento, 650 inscrições foram protocoladas. Para o recebimento dos documentos e avaliação de cada estudante, a Diretoria dividiu os mesmos, sendo que por dia, serão entrevistadas 50 pessoas; 20 no período da manhã e 30 à tarde.
Da mesma forma foram divididos os alunos das duas universidades: entre os dias 26 de março e 10 de abril, ficam agendadas as entrevistas com os alunos da FEF – Fundação Educacional de Fernandópolis, cerca de 500; e entre os dias 11 e 13 de abril, é a vez dos alunos da Unicastelo – Universidade Camilo Castelo Branco, se candidatarem.
De acordo com Guilherme Carlos de Souza, da Diretoria de Educação, a lista de alunos aprovados deve ser divulgada até o dia 20 de abril. Porém, ele garante que a quantia a ser repassada para os alunos beneficiados será retroativa ao dia 1º de março.
Guilherme também informou que a avaliação dos alunos será decisiva para a designação do percentual de cada bolsa concedida. Após as entrevistas, a Comissão que conduz as avaliações, irá analisar cada caso e decidir quem se enquadra no perfil que regulamenta o projeto de concessão de bolsas.
Em 2006, dos 800 interessados inscritos, apenas 421 tiveram o beneficio de 14,35% da bolsa de estudo. Há ainda critérios diferentes para os alunos que cursam Medicina na Unicastelo. A quantia repassada aos mesmos, caso haja algum estudante que se encaixe no perfil exigido, deve ser menor que a repassada para os demais.    

publicado pela Folha de Fernandópolis em 31/03/2007

Governo ameaça cortar 296 Bolsas Família

Andressa Fernandes

Das 2.919 famílias atendidas em Fernandópolis pelo programa de transferência de renda do governo federal Bolsa Família, 296 podem ter os benefícios bloqueados e/ou cancelados. O motivo é a falta de comprovação de 85% de frequência escolar por parte das crianças e adolescentes das famílias atendidas. A frequência escolar é norma exigida pelo governo para que o benefício continue a ser concedido. A situação das famílias ainda está sob fase de averiguação, para saber de fato, os reais motivos do não cumprimento das normas.
De acordo com a Diretoria de Bem Estar Social de Fernandópolis, a averiguação da situação dos estudantes é feita nas escolas municipais e estaduais e, posteriormente, o relatório é enviado para o MEC – Ministério da Educação. A partir daí, as medidas de retalhamento são tomadas pelo governo federal.
Ainda segundo o regulamento, os estudantes que não comprovaram a frequência escolar são notificados e têm o beneficio bloqueado por 30 dias. Não cumprindo as regras, o bloqueio pode atingir até 60 dias. A partir de então, caso o estudante não volte a frequentar as aulas da maneira que o programa determina, o beneficio é definitivamente cancelado.
Em todo o Estado de São Paulo, cerca de 30 mil benefícios do Bolsa Família devem ser suspensos pelo governo federal. De acordo com informações do governo, o Ministério do Desenvolvimento Social solicitou a verificação das famílias em todo o território nacional.


publicado pela Folha de Fernandópolis em 31/03/2007

Hospital oferece teste da orelhinha

Andressa Fernandes

Desde fevereiro deste ano a Santa Casa de Fernandópolis realiza o Teste da Orelhinha, que pretende detectar logo no segundo dia de vida, se a criança apresenta algum problema de audição. A iniciativa é realizada pelo médico otorrinolaringologista Leandro Careno e pela fonoaudióloga Adriana Mota Nunes, ambos funcionários da Santa Casa.
De acordo com Adriana o teste é feito através um aparelho chamado Otoemissões Otoacústicas transiente, que consiste em uma sonda de silicone que é colocada no ouvido do neném, enviando um estímulo muito breve que estimula a cóclea por inteira, com resposta global, enviando assim uma resposta imediata da audição da criança. A fonoaudióloga garante que não dói. Ela também informou que o mesmo está sendo realizado no berçário da Santa Casa com os recém-nascidos, mas as mães com filhos de até dois anos de idade, podem procurar a equipe.
Porém, o teste ainda não é gratuito, sendo cobrado um valor de R$ 50. “O teste é regulamentado pelo SUS, mas nós estamos lutando para que ele seja cadastrado e que a Santa Casa possa receber recursos para custeá-lo, para atender crianças carentes”, disse Adriana.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 31/03/2007

Bairros rurais terão estradas sinalizadas

Andressa Fernandes

Está em fase de compra de material um projeto que pretende sinalizar as estradas rurais de Fernandópolis com indicações para localização dos cerca de 20 bairros existentes na zona rural. A informação foi confirma pelo presidente do Departamento Municipal de Trânsito – Demutran, Ricardo Correa. Ele informou que o departamento de sinalização da Diretoria de Obras e Serviços Públicos já está fazendo a aquisição do material para o desenvolvimento das placas que devem conter o número de código de cada uma das estradas rurais, além do nome do bairro.
De acordo com a Diretoria de Agricultura do município, na placa irá conter o nome real de cada uma das estradas, assim como o nome que ela é popularmente conhecida. “Por exemplo, existe a estrada rural do Caxixi, mas todo mundo conhece como estrada do Caxi. Então, os dois nomes vão estar na placa”, disse o engenheiro agrônomo da diretoria de Agricultura, Micael Tonissi.
O presidente da Demutran também informou que foi pedido ainda ao DER – Departamento de Estradas e Rodagem do Estado de São Paulo, autorização para a afixação de placas nos bairros em que a entrada está situada muito próxima a rodovia. Ele explica que a autorização é fundamental neste caso por se tratar de área do DER.
A iniciativa de sinalização dos bairros rurais se trata de atendimento a uma reivindicação feita pelos membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural. O Conselho é composto por pessoas dos Sindicatos Rurais Patronal e Trabalhadores, CATI, Diretoria de Agricultura e dois moradores de cada um dos bairros rurais. Estas pessoas se reúnem uma vez por mês para discutir melhorias para a vida e produção nas propriedades de Fernandópolis.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 31/03/2007

Merenda escolar é fiscalizada

Andressa Fernandes

O Governo Federal inicia no dia 2 de abril em todos os Estados brasileiros, a Pesquisa Nacional do Consumo Alimentar e Perfil Nutricional de Escolares, Modelos de Gestão e de Controle Social do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. Segundo o presidente do CONSEA, Francisco Menezes, a pesquisa é fundamental para o acompanhamento da questão alimentar e nutricional no país e dos impactos que os programas sociais exercem sobre os grupos mais vulneráveis à insegurança alimentar. Este acompanhamento também se faz necessário quanto ao cumprimento das recomendações nutricionais para a merenda.
O PNAE é o maior e mais antigo programa de alimentação e nutrição do Brasil. Seus recursos são repassados diretamente aos Estados, Distrito Federal e Municípios. Por isso é importante avaliar a eficiência, eficácia e efetividade do programa, especialmente porque até o momento não há informações sistemáticas sobre o consumo alimentar praticado nas escolas públicas, acerca dos cardápios oferecidos nas diferentes regiões brasileiras.
Porém, o Ministério da Educação ainda não informou como deverá ser feito o estudo e quando as cidades serão visitadas.
A empresa DN Alimentos, de Santo André, completa um mês de fornecimento da merenda escolar aos 12.330 alunos de Fernandópolis. O convênio foi assinado no início deste ano e por um período de 12 meses, sendo que a prefeitura destinará R$ 1,770 milhão à empresa, verba esta prevista no orçamento 2007 para gastos com merenda escolar. Durante a vigência do convênio, a empresa terá de fornecer cerca de 737.981 refeições.
Em reunião com os vereadores no mês passado, a nutricionista da DN Alimentos, Vera Lúcia Pires Serra, apresentou os cardápios oferecidos nas escolas municipais e estaduais da cidade, para demonstrar que estão em dia com as tabelas nutricionais preconizadas pelo Ministério da Saúde. Ela garantiu que apesar de diversificar o cardápio, chegando a fornecer até mesmo achocolatados e cereais, toda a refeição servida é devidamente balanceada e pesada.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 31/03/2007

Maiores de 12 anos poderão entrar sozinhos na Expô

Andressa Fernandes

Adolescentes maiores de 12 anos poderão entrar no recinto de exposições este ano, durante a Expô 2007, sem precisar do acompanhamento de pais ou responsáveis como no ano anterior. Pelo menos foi o informado pelo promotor da Vara da Infância e Juventude, Denis Henrique Silva, ao presidente da Comissão Organizadora, Humberto Cáfaro Filho.
Cáfaro disse que foi informado pelo promotor que a medida será tomada em virtude da aplicação de um local fechado para a instalação de barracas de bebidas destiladas no recinto. O isolamento para a venda destes produtos foi decidido em reunião realizada semana passada entre os barraqueiros, o promotor e a Comissão da festa.
Conforme decidido, as duas ruas da parte superior do recinto, próximas aos banheiros, serão fechadas com cerca para abrigar estes barraqueiros. Dentro do local não será permitida a entrada de menores, nem mesmo acompanhados dos pais.
A Comissão não sabe estimar quantos barraqueiros com bebidas destiladas participam da festa. Normalmente a maioria vem de outros municípios e passam por vários Estados, trabalhando em demais festas. Também há ainda, aqueles que decidiram apenas pela venda de cerveja, para poderem ficar instalados em qualquer ponto do recinto.
Humberto Cáfaro lembrou que a entrada dos menores no recinto não está ratificada oficialmente, mas que a promotoria pretende sim expedir alvará nestas condições. Ele também informou que deve ser enviado nos próximos dias para análise do Corpo de Bombeiros, o projeto de fechamento do local para as barracas de bebidas destiladas. 

publicado pela Folha de Fernandópolis em 31/03/2007

sábado, 24 de março de 2007

Renovação com Sabesp depende da Câmara

Andressa Fernandes

Na última quinta-feira, a Sabesp realizou em São Paulo um grande evento em comemoração ao Dia da Água, onde também pretendia angariar assinaturas para a renovação de contrato com o maior número possível de municípios paulistas. Apesar da prefeita Ana Bim sinalizar positivamente para a renovação do contrato, na Câmara de Fernandópolis o projeto está em analise pelas comissões parlamentares e não há previsão de votação.
Dias atrás, a Sabesp realizou em Fernandópolis uma Assembleia dos Municípios Concedentes, com o mesmo objetivo de sensibilizar as 83 cidades atendidas pela Unidade de Negócio Baixo Tiete e Grande. O evento foi um dos mais democráticos fóruns de debates sobre as questões do saneamento básico e ambiental.
Atualmente, com o contrato em caráter emergencial, Fernandópolis ainda negocia a continuidade dos serviços da Sabesp. A decisão era esperada para acontecer na quinta-feira. Segundo a prefeita municipal, a Câmara não foi tão condescendente, barrando a renovação “com a empresa que garante 100% dos serviços de saneamento na cidade”. Na oportunidade, Ana Bim afirmou que “temos a responsabilidade de assegurar a qualidade da água para toda população”.
O vereador Étore Baroni, opositor a renovação com a estatal, afirmou que o legislativo pretende barrar o projeto caso os itens contidos na pauta de reivindicações não sejam atendidos, como a redução de 60% das taxas cobradas; inclusão de tarifa mínima aos imóveis fechados e diminuição de 30 para 15 anos de prestação de serviços.
Caso a rescisão contratual não ocorra, caberá a Fernandópolis retornar à Sabesp cerca de R$ 30 milhões, revertidos em benefícios e aplicações da empresa no município durante os últimos 30 anos. Vereadores já têm viagem marcada à capital paulista, para audiência no Tribunal de Contas do Estado.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 24/03/2007

Prédio do IBC não está concedido a Fernandópolis

Andressa Fernandes

A concessão do prédio do Instituto Brasileiro do Café – IBC, ao município de Fernandópolis não foi ratificada, segundo informou esta semana a gerente regional do Patrimônio da União do Estado de São Paulo, Evangelina de Almeida Pinho. De acordo com as justificativas da gerente regional, não teria sido homologado pela divisão de Gestão Patrimonial, um laudo de avaliação do imóvel, que está instalado há mais de trinta anos em estrada municipal de Fernandópolis, próximo a Ceagesp e a Fepasa.
O referido laudo, assinado pelo engenheiro civil Nilton Zenhiti, estaria em falta quanto as anotações de responsabilidade técnica; falta de assinatura em conjunto com engenheiro agrônomo, por se tratar de imóvel rural; falta de homogeneização do terreno; além de não deixar claro de onde foi tirado o custo para metros quadrados das benfeitorias no local, e como foi conseguida a taxa de 0,5% para calculo de alocação.
Em setembro do ano passado, o engenheiro civil Roberto de Mello, do Ministério do Planejamento e Orçamento da União, esteve em Fernandópolis para uma avaliação do prédio do IBC e recolhimento dos documentos às pressas, para que o pedido fosse ratificado. Há época, quem tratava diretamente do assunto era o diretor municipal de Desenvolvimento Sustentável, Milton Edgard Leão, além do empresário Carlos Lima.
O intuito de transferir os galpões do IBC para o município tinha como base a instalação de empresas interessadas no projeto do Polo Logístico de Água Vermelha. A transferência do prédio para o município vinha sendo pleiteada há seis anos.
Ainda em 2006, cogitava-se que, caso o município não conseguisse assumir o prédio do IBC, o mesmo seria assumido e interligado a área da Ceagesp.

Votuporanga

Em fevereiro a prefeitura de Votuporanga ganhou a cessão de uso do prédio do Instituto Brasileiro do Café - IBC, instalado na região do Bairro da Estação. O município aguardava autorização para utilizar o prédio desde o início da gestão do prefeito Carlos Eduardo Pignatari, em 2002. A prefeitura vai destinar a área de mais de 49 mil m2 para instalação de empresas. Com isso, Votuporanga poderá utilizar o prédio por cinco anos, podendo ser renovado por sucessivos períodos. O aluguel mensal será de R$ 9 mil, entretanto, o pagamento começa a ser efetuado apenas a partir do segundo ano.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 24/03/2007

ETE comemora um ano em Fernandópolis

Andressa Fernandes

Na próxima sexta-feira, dia 31 de março, a Escola Técnica Estadual Centro Paula Souza, comemora um ano de funcionamento. De acordo com o diretor da escola, Fernando Pereira, atividades diversas e que valorizem os alunos, serão desenvolvidas no período da noite para comemorar a data. Uma banda local também deve se apresentar no evento.
Instalada em Fernandópolis no final de 2005, hoje a Escola Técnica possui 300 alunos matriculados nos cursos técnicos de Informática, Secretariado e Administração. A entidade se prepara ainda para receber o curso de Açúcar e Álcool, já aprovado para o município e que conta com o apoio das usinas sucro-alcooleiras da região Noroeste do Estado de São Paulo. O primeiro vestibular para o curso deve acontecer no segundo semestre deste ano. O curso só não entrou em funcionamento ainda, em virtude da implantação do laboratório de química, que está sendo montado com recursos doados pelas usinas parceiras. O anúncio do curso de Açúcar e Álcool foi feito pela própria superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, no dia 19 de junho do ano passado, quando ela esteve em visita à escola.
No momento, a reforma está em fase de conclusão e teve um custo total de R$ 1 milhão. O atraso no início das obras ficou por conta de liberação do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico – Condefahct, pois o projeto do prédio foi feito pelo famoso arquiteto brasileiro João Batista Vila Nova Artigas. O prédio, que abrigou por décadas a escola estadual Sólon Varginha, é tombado como patrimônio histórico, assim como todas as obras de Artigas no Brasil e exterior.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 24/03/2007

Processo de reforma do Fórum começa em 40 dias

Andressa Fernandes

Foi enviado esta semana pela Prefeitura à Câmara, o projeto de Lei que pede autorização para abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 886 mil, que será investido na reforma e ampliação do Fórum de Fernandópolis. Por ter chegado em cima da hora, o projeto não entrou na pauta de votação da última sessão e, portanto, deve ser discutido e votado na sessão ordinária do dia 03 de abril.
De acordo com o advogado Ailton Nossa, diretor de Administração da Prefeitura, o governo do Estado ainda não fez o repasse dos recursos aprovados, portanto o executivo fará abertura de crédito no orçamento municipal. Após aprovado o projeto e elaborado o edital, a Prefeitura deve abrir processo de licitação para a compra de material de construção para início da reforma. Acredita-se que todo o processo burocrático ainda leve até 40 dias, para enfim, as obras terem início.
Ainda neste caso, a Prefeitura deve fazer um investimento de R$ 177 mil, ou seja, 20% de contrapartida da obra, como assinado em convênio com o Estado.
A reforma e ampliação do Fórum de Fernandópolis foi aprovada pela Secretaria Estadual de Justiça no ano de 2005 e até o momento, as negociações para liberação dos recursos estão em andamento.
Na época da aprovação, a Secretaria enviou à cidade uma engenheira para analisar o projeto desenvolvido pelos profissionais do departamento de Obras da Prefeitura. A engenheira colocou apenas algumas alterações no projeto original, que foi muito elogiado.
publicado pela Folha de Fernandópolis em 24/03/2007

Movimento quer emendas ao projeto de renovação com a Sabesp

Andressa Fernandes

O sindicalista Reginaldo Landin, líder do Movimento Abaixo a Exploração, fez discurso na última sessão da Câmara de Fernandópolis, onde pediu que os vereadores incluíssem emendas ao projeto de assinatura de contrato com a Sabesp, nas quais vislumbrem as reivindicações feitas desde o ano passado. O projeto está na Câmara desde a semana passada, mas ainda passa pelas comissões especiais e não tem data para ir a discussão e votação.
Landin sugeriu aos vereadores que coloquem emendas pedindo a realização de uma auditoria por parte do Tribunal de Contas do Estado, nas contas da estatal; individualização dos hidrômetros dos predinhos da CDHU, instalados próximo à Casa de Portugal; e a outorga de concessão ao município, da área do Poção da Sabesp, instalada na avenida Augusto Cavalin. Ele chamou de “o canto de sereia da Sabesp”, ao se referir a proposta feita pela estatal, de investir R$ 8 milhões em duas grandes avenidas da cidade.
De acordo com Ladin, dados apresentados pela própria Sabesp em uma reunião com a prefeitura, a estatal possui em Fernandópolis 23,8 mil ligações de água, as quais custam em média, R$ 45,00, o que chega a uma soma anual de R$ 1,070 milhão. “Deste total, a Sabesp investe apenas 45% em custo operacional, com a sobra de R$ 589 mil por mês, soma que chega a R$ 7 milhões por ano. Em mais 30 anos de contrato, a Sabesp arrecadaria R$ 210 milhões de lucro líquido no município”, enfatizou o sindicalista.
Ele também ressaltou que, se assinado o novo contrato, continua em vigência a verba indenizatória estipulada em R$ 30 milhões, que o município deve ressarcir à empresa caso a mesma seja obrigada a deixar os trabalhos na cidade. “A verba indenizatória estará no novo contrato e será atualizada anualmente pelo IGPN (12%), chegando a um valor de R$ 108 milhões nos próximos 30 anos”, disse Landin.
Ele também citou como exemplo de injustiça, o caso da empresa Cristal Cloro, instalada na marginal Litério Grecco, a qual a Sabesp cobra o valor de R$ 53 mil para fazer a ligação de água e esgoto em um percurso de 300 metros. Landin ressaltou que a empresa possui 12 funcionários e que após pagar a quantia para ligação dos serviços, teria de assinar termo de doação de área para a Sabesp, como normas habituais da estatal.
Os vereadores se comprometeram a reunir-se com Landin para estudar as propostas feitas pelo Movimento e saber até que ponto elas poderão ser incluídas no projeto através de emendas.

Publicado pela Folha de Fernandópolis em 24/03/2007

sábado, 17 de março de 2007

Febre é causa da maioria das chamadas da ambulância municipal

Andressa Fernandes

De acordo com balanço divulgado pelo site da Prefeitura de Fernandópolis, 16,22% dos atendimentos prestados pela ambulância do município que fica alocada na sede do Corpo de Bombeiros, é para atendimento de pessoas em estado febril. A referida ambulância tem objetivo certo, que é o de prestar socorro para tratamento não emergencial ou social.
Ainda de acordo com os dados divulgados pela Prefeitura, a ambulância presta em média, cerca de 21 atendimentos por dia, sendo o maior número de chamadas registradas entre as 7h e as 16h, quando se tem uma média de 13 ocorrências.
Em 2003, foi registrado um recorde de 656 atendimentos por mês, com o total/ano de 7.875 casos registrados. A ambulância percorre uma média de cerca de 6,2 mil quilômetros por mês.
Além dos atendimentos em casos de pessoas com febre, que lidera o ranking de casos, dois outros atendimentos também estão na lista de mais frequentes, como atendimento à pessoas que sofrem de mal súbito (11,65%) e retornos (7,82%).

publicado pela Folha de Fernandópolis em 17/03/2007

Fórum de Saneamento em Fernandópolis é cancelado

Andressa Fernandes

Foi cancelado por organizadores, o fórum sobre a nova lei de saneamento básico que aconteceria esta semana na sede da Unicastelo em Fernandópolis. A iniciativa do evento pretendia reunir prefeitos da região que estão em negociação com a Sabesp, para discutir as disposições colocadas pela nova lei.
A justificativa para o cancelamento do Fórum tem base na reunião ocorrida dia 22, dia da Água, realizada pelo governo do Estado de São Paulo. Na oportunidade, estiveram presentes prefeitos de quase todas as cidades paulistas.
Para a realização do Fórum, foi pedido aos juízes da cidade que estudassem a nova lei 11.445, para apresentação aos representantes municipais no evento que aconteceria na próxima terça-feira.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 17/03/2007

Comissão do Combustível será votada na terça

Andressa Fernandes

Deve ser votado na sessão da próxima terça-feira, 20, o projeto de resolução que pede a abertura de Comissão Especial de Investigação – CEI, que irá apurar supostos desvios de combustível no Almoxarifado Municipal. A formação de uma CEI foi proposta pelo vereador Alaor Pereira Marques na semana passada. Ele garante que a proposta será aprovada, sendo que para isso já conta com seis assinaturas entre os dez vereadores.
Alaor informou que a denúncia de desvio de 24 mil litros de combustível teria sido feita à ele pelos próprios funcionários da prefeitura. Também foi levantado o nome de um possível responsável pelo desvio, mas o fato não foi confirmado.
De acordo com o diretor municipal de Obras, Alcides Samenzati, há cerca de 40 dias a bomba de gasolina do Almoxarifado foi retirada do local. Ele informou que o fato aconteceu devido ao término do contrato com uma empresa de Jales, que era responsável pelo fornecimento do combustível.
Segundo Alcides, a partir de agora, os veículos do município estão sendo abastecidos em postos da cidade, os quais foram selecionados através de pregão. Ele não soube especificar o processo.
Se aberta a Comissão Especial de Investigação, os vereadores devem convocar boa parte dos funcionários do Almoxarifado para depor. Dentre eles, o novo diretor de Obras. Também não foi descartada a hipótese de convocação de Nilso Zanfolin, ex-dirigente da pasta e que, segundo informações, teria deixado à prefeitura na época em que a denúncia foi feita ao vereador.
Alaor Pereira também disse que foi informado que o departamento jurídico da prefeitura teria aberto sindicância para apurar os fatos.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 17/03/2007

Bartoshow participa da 40ª Expô

Andressa Fernandes

Mais uma das inovações para a realização da 40ª Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial de Fernandópolis, foi divulgada esta semana. Desta vez a notícia é a presença da estrutura do Bartoshow, que estará funcionando no recinto durante os onze dias da festa. O Barthoshow tem hoje em Fernandópolis a maior estrutura de lazer com dois bares no Shopping Center e uma casa noturna, situada na marginal Litério Grecco.
Porém, a notícia causou polêmica esta semana. Isso porque a estrutura do Bartoshow funcionará no mesmo local onde antes funcionava a tradicional barraca Vacaloca, que participou da festa nos últimos onze anos.
A Vacaloca se trata de uma marca registrada e conhecida regionalmente devido à Exposição, e era comandada por oito jovens de Fernandópolis. Um racha entre os membros da sociedade teria sido responsável pela implantação do Bartoshow no recinto e criado uma disputa pelo local onde a boate é realizada todos os anos. O espaço, que comporta oito mil pessoas, foi cedido ao Bartoshow pela Comissão Organizadora, por ter apresentado a maior proposta, cerca de R$ 60 mil. A respeito da polêmica, o Bartoshow veiculou nota à imprensa informando que: “A empresa fomenta uma parceria com a maioria dos integrantes da Vacaloca, tradicional boate que vem realizando, ao longo dos anos, um grande trabalho na maior festa da região. O objetivo dessa nova parceria é melhorar ainda o leque de atrações da EXPÔ, com nova estrutura e programação especial para a festa. Para incrementar ainda mais o apoio ao evento maior, o Bartoshow pagará pelo aluguel do terreno um valor acima do dobro que vem sendo praticado nos últimos anos. A Cervejaria Petrópolis, como sempre, apoiará a Exposição e a realização da Boate Bartoshow nos 11 dias de festa”.
De acordo com o empresário Gutinho Sisto, as permanentes e camarotes começam a ser vendidas na próxima semana. Ele também informou que está em discussão o nome de artistas de peso para apresentação de cinco shows em noites alternadas. Mas garantiu que pelo menos dois grupos renomados de axé e duas duplas sertanejas, estão sendo cotados.

Logotipo


Uma cerimônia na tarde de ontem na sede da Unicastelo, marcou o lançamento da logomarca da 40ª Expô de Fernandópolis. Segundo Giuliano Jorge Wassall, proprietário da GR Marca, que irá desenvolver toda a campanha publicitária da festa, a logomarca foi desenvolvida com base na do ano passado. A intenção da empresa é que a festa tenha marca própria. Ele também informou que as campanhas publicitárias que circularam na Tv, rádio e jornais, estão em fase de produção e que nos próximos dias o público terá acesso através dos veículos de comunicação locais e regionais.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 17/03/2007

Ana Bim não diz quem pagou informativo

Andressa Fernandes

A prefeita Ana Bim enviou à Câmara na tarde da última quarta-feira, resposta ao requerimento feito pelo vereador José Carlos Zambon, que pedia informações sobre o jornal intitulado “O Executivo Informa”, que circulou pela cidade no início do ano.
De acordo com resposta da prefeita, o informativo teria sido confeccionado e pago por terceiros, sendo que a Prefeitura Municipal e ela, principalmente, não teriam participação no fato. Da mesma forma, Ana Bim justifica não ter nota fiscal que comprovaria o pagamento dos serviços, mesmo porque, não teve ligação com o caso.
Em sua resposta, a prefeita insinua que o jornalzinho teria sido confeccionado por pessoas que se cansaram de ver a “imagem” da administração distorcida pela imprensa local.
A resposta diz: “Algumas pessoas, preocupadas com a campanha feita por alguns órgãos da imprensa no sentido de depreciar a atual gestão, tiveram a iniciativa de recolher material, angariar recursos e patrocinar a referida publicação, como objetivo de melhor informar a população e mostrar, ao contrário do que afirmam os detratores, que a administração vai bem e que tudo tem feito para alcançar os seus objetivos”.
No requerimento, Zambon pedia informações sobre os custos e quem custeou o informativo, além do objetivo do mesmo, o número de cópias distribuídas e comprovantes de pagamento. “Como a publicação não foi feita pela Prefeitura Municipal, não tenho como informar, com precisão, qual foi sua tiragem e tampouco o valor exato com os seus gastos”, terminou a resposta da prefeita enviada à Câmara.
 Na época em que protocolou o requerimento, o vereador disse ter consultado advogados que garantiram que, caso O Executivo Informa tivesse sido feito dentro da prefeitura e com recursos públicos, a situação se configuraria crime de autopromoção com mal uso do dinheiro público. Essa configuração estaria explicita em uma charge publicada na capa do informativo, onde Ana Bim aparece sendo aplaudia pelos munícipes, pelos seus relevantes serviços prestados à comunidade.
O informativo continha oito páginas, era de formato stand, e trazia obras e serviços prestados pela gestão de Ana Bim em 2006. Ele foi distribuído no comércio local e em residências de periferia.
Quando questionado, o então assessor de imprensa da prefeitura, João Carlos Santos, disse que o jornal havia sido produzido pelo esposo de Ana Bim, o médico Avenor Bim, com a ajuda de mais uma pessoa. Segundo o assessor, Avenor teria passado dias na assessoria de imprensa reunindo material para o informativo.
Segundo apurou a reportagem da Folha, o jornal teria sido produzido em Fernandópolis e impresso em Rio Preto, na gráfica de um jornal de circulação regional. Também através de informação não confirmada, teriam sido rodadas duas mil cópias que custaram ao todo, o valor de R$ 2 mil.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 17/03/2007

Prefeitos marcham à Brasília em abril

Andressa Fernandes

Prefeitos de todo o país devem se reunir em Brasília entre os dias 10, 11 e 12 de abril. Trata-se de mais uma “marcha à Brasília”, a décima no total, onde os prefeitos tem intenção de pressionar governo e Congresso Nacional para as questões regionais.
Representado a região Noroeste do Estado, estará o prefeito de Valentim Gentil e presidente da Amop – Associação dos Municípios do Oeste Paulista, Liberato Rocha Caldeira.
Segundo informou Caldeira, a pauta de reivindicações dos prefeitos foi definida na semana passada e tem como principal cobrança, as modificações trazidas com o Fundeb – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. O prefeito de Valentim informou que o objetivo com a implantação do Fundeb, por parte do governo federal, era aumentar e adequar o repasse de recursos para a área da educação no país. Porém, Liberato reclama que há municípios que tiveram os repasses diminuídos, como o caso de Valentim, no qual ele alega que foram diminuídos R$ 500 mil no envio dos recursos.
Outra questão a ser debatida pelos prefeitos, diz respeito ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC. Segundo Liberato, o governo cede aos apertos dos governadores, mas não se interessa pelos pedidos dos municípios.
Até o próximo mês, novas lideranças regionais devem se juntar ao prefeito de Valentim para participar da manifestação dos municipalistas.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 17/03/2007

Máfia da Carne pode ter sonegado até R$ 5 bilhões

Andressa Fernandes

A Receita Federal de Rio Preto descobriu a omissão de R$ 4,5 bilhões ao Fisco por parte do grupo empresarial que compunha a Máfia da Carne, desbancada em outubro do ano passado pela Polícia Federal. A Receita chegou a este número após investigações feitas em toda a documentação apreendida durante a operação Grandes Lagos, por 15 técnicos.
O delegado da PF de Jales, Victor Hugo Rodrigues Alves, depende dos laudos técnicos da Receita e do INSS para terminar o inquérito, cuja peça conclusiva já soma mais de cem páginas. A previsão é de que as investigações durem mais três meses.
A estimativa não contabiliza as fraudes ao Fisco estadual, que são objeto de investigação paralela feita pelo Ministério Público Estadual. Em estimativas anteriores, acreditava-se que o valor fraudado não passaria de R$ 1 bilhão.
O grupo de fraudadores sonegava contribuições previdenciárias referentes à contribuição trabalhista e à taxa decorrente da compra e venda de gado. O levantamento é feito por 19 peritos do INSS. Conforme o site do Ministério da Previdência, pelo menos oito empresas, supostamente envolvidas no esquema, devem R$ 64 milhões ao INSS.
Em um balanço geral, até o momento 150 pessoas foram presas indiciadas por envolvimento no esquema, sendo que 210 testemunhas já foram ouvidas pelos agentes federais de Jales.
Porém, nem a Receita, nem a Polícia Federal querem falar sobre o assunto enquanto o inquérito estiver em andamento.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 17/03/2007

Santa Casa perde verba de R$ 50 mil

Andressa Fernandes

A Santa Casa de Fernandópolis perdeu verba de R$ 50 mil em decorrência de dívidas existentes entre a entidade e o INSS – Instituto Nacional do Seguro Social. Tratava-se de emenda parlamentar proposta há alguns meses pelo então deputado federal Delfin Neto.
De acordo com a assessoria de imprensa da Santa Casa, a dívida existente junto ao INSS chega a R$ 560 mil. Desta forma, a emenda parlamentar não poderia ser aprovada. Não se sabe se há prazo limite para quitar a dívida e garantir os recursos, ou se os mesmos já foram remetidos novamente à União.
Foi para procurar formas de sanar esta dívida que o novo provedor da Santa Casa, José Sequini Junior, esteve semana passada em Brasília. Sequini se reuniu com o ministro da Previdência Social, Nelson Machado, que se prontificou a cuidar pessoalmente do caso. Formas de renegociação do montante a ser pago, diminuição dos juros e aumento no repasse do SUS – Sistema Único de Saúde, serão observadas pelo ministério, segundo informou a assessoria da Santa Casa de Fernandópolis.

Publicado pela Folha de Fernandópolis em 17/03/2007

segunda-feira, 12 de março de 2007

Associação Antialcoólica comemorou 35 anos

Andressa Fernandes
A Associação Antialcoólica de Fernandópolis comemorou 35 anos de fundação no último sábado. Para comemorar a data, foi realizada um cerimônia com vários eventos programados no salão social da Casa de Portugal.
Houve distribuição de medalhas de honra ao mérito para os recuperandos, além da participação de integrantes da Associação de Jales. Durante a cerimônia, a prefeita Ana Bim recebeu das mãos do delegado assistente da Polícia Seccional de Fernandópolis, Diomar Pedro Durval, o título honorífico por relevantes serviços prestados à sociedade.
De acordo com o 1° tesoureiro da Associação Antialcoólica, o advogado Osvaldo da Silva, já passaram pela entidade nestes 35 anos, cerca de quatro mil pessoas. Ele também ressaltou que a AAA de Fernandópolis foi ainda, responsável pela fundação de várias outras instituições, inclusive nas cidades de Iturama, Paranaíba, Jales e Votuporanga.
Estiveram presentes na solenidade representantes de entidades, clubes de serviços, empresários e autoridades. Entre eles, o presidente da Associação Antialcoólica de Fernandópolis, Geraldo da Silva Moreira, o presidente do Comen – Conselho Municipal de Entorpecentes, e delegado assistente da Polícia Seccional de Fernandópolis, Orestes Carósio Neto, o sargento do Corpo de Bombeiros de Fernandópolis, 1° sargento Severino Felipe, comandante do Tiro de Guerra.
publicado pela Folha de Fernandópolis em 12/03/2007

sábado, 10 de março de 2007

Trem de passageiros pode voltar na região

Andressa Fernandes

O presidente da Associação dos Municípios do Oeste Paulista - Amop, Liberato Caldeira, confirmou que a entidade vai pedir a volta do trem de passageiros entre a região e a capital do Estado de São Paulo. O pedido será feito ao governador José Serra e ao presidente Lula, no final deste mês.
Liberato Caldeira disse que vai mostrar o abandono das estações ferroviárias de todas as cidades da região e a possibilidade de oferecer uma opção de transporte mais barata aos passageiros.
A empresa América Latina Logística - ALL, que administra a ferrovia na região, não tem planos de reativar o transporte de pessoas devido aos custos e a baixa procura. Uma estimativa extraoficial de custos para retomar o transporte de passageiros aponta para o custo de R$ 2 bilhões na reforma dos trens e reativação das estações.
A ferrovia teve efeitos duradouros em todo o processo econômico na região até o inicio dos anos 80. No Brasil os mercados para produtos manufaturados e matérias-primas se ampliaram de modo extraordinário, reduziram-se os custos de produção, com a maior eficiência e alcance da distribuição e, devido ao crescimento do volume de vendas, os lucros dispararam.
Em alguns países, a concorrência foi o estímulo para o desenvolvimento das ferrovias pela iniciativa privada. Na maioria dos países da Europa, porém, o estado não só construiu as vias férreas como as manteve como sua propriedade e promoveu sua exploração.
O transporte ferroviário de alta velocidade tem sido objeto de vários estudos ao longo dos últimos anos, surgindo como uma oportunidade para se modernizar a rede ferroviária nacional no contexto da rede transeuropeia de transportes.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 10/03/2007

Prefeitura abre nova licitação do transporte

Andressa Fernandes

Foi publicado em Diário Oficial na última terça-feira pela prefeitura de Fernandópolis, o edital de convocação de licitação para o transporte coletivo. Embargado desde o ano passado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o edital de convocação passou por alguns ajustes nos últimos dias, para que pudesse ser publicado.
De acordo com a prefeitura, as empresas interessadas em participar da concorrência pública, que acontece no dia 10 de abril a partir das 9h, devem pegar o edital no Paço Municipal da Rua Bahia, mediante pagamento de R$ 100. A prefeitura deixa claro ainda que, as empresas que se inscreveram durante a primeira chamada da concorrência poderão se inscrever novamente e sem nenhum valor adicional a ser pago.
Em 2006, três empresas, sendo duas de São Paulo e a Santa Rita de Fernandópolis, demonstraram interesse em participar da concorrência.
A liberação de concorrência para o transporte, pelo Tribunal de Contas, aconteceu no último dia 16, e foi responsável pela vinda do professor Antonio Clovis Pinto Ferraz à Fernandópolis, para mudanças no edital. Ferraz, professor da USP, é um dos responsáveis pelo diagnóstico do trânsito de Fernandópolis, apresentado ainda no começo de 2006 ao ex-prefeito Rui Okuma.
As mudanças no projeto original, são com relação a alteração no valor das tarifas de ônibus e adequações das linhas no bairros e centro da cidade. A intenção, a princípio, era oferecer quatro linhas para atender a área urbanizada e evitar a troca de ônibus. Porém, como não é possível colocar linha em todos os bairros, alguns terão que trocar de ônibus na área central para fazer a transferência. As linhas especiais, que atendem o distrito de Brasitânia e a Unicastelo irão operar apenas nos horários específicos de entrada e saída dos funcionários, professores, estudantes da universidade.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 10/03/2007

Justiça revoga prisão de advogado da Máfia da Carne

Andressa Fernandes

A Justiça Federal de Jales revogou prisão preventiva de Mário Guioto Filho, advogado de um dos empresários acusados de participar do esquema da máfia da carne. Ele foi liberado do Centro de Detenção Provisória de Rio Preto na última terça-feira, onde estava preso desde o dia 7 de dezembro.
O advogado é acusado de corrupção de testemunhas, pois teria oferecido R$ 1 milhão para que uma pessoa mudasse o depoimento. O advogado Galib Tamuri diz que o processo que envolve o Guioto Filho segue com depoimentos das testemunhas de defesa.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 10/03/2007

R$ 956 mil em recursos aprovados pela Câmara

Andressa Fernandes

Os vereadores de Fernandópolis aprovaram três projetos enviados pelo executivo na última terça-feira, os quais são responsáveis pela liberação de R$ 956 mil. Na ordem do dia da sessão, apenas um projeto estava em pauta, sendo o que concedeu R$ 100 mil para recapeamento asfáltico para ruas do bairro Liana. Porém, acabou entrando em votação com dispensa de formalidades os projetos que liberaram R$ 96 mil para a AVCC, que custeará pagamento de salário do médico oncologista do Hospital do Câncer; e R$ 760 mil para a Santa Casa de Fernandópolis, destinado a pagamento de plantões médicos.
A necessidade de se votar os projetos em regime de urgência foi criticada pelos vereadores, que não tiveram tempo de analisar cada um. Os mesmos foram enviados pela assessoria da prefeita Ana Bim à Câmara, por volta das 13h23 da tarde de terça, para entrarem em votação na mesma noite.
O vereador Francisco Affonso de Albuquerque lembrou da promessa feita dias atrás, de que nenhum outro projeto seria votado sem antes que as devidas comissões pudessem analisa-los. Já o vereador Étori José Baroni associou a medida como a assinatura de um cheque em branco, pois os vereadores acabam obrigados a aprovar um projeto de liberação de recursos que não puderam analisar antes por falta de tempo.
Para ter certeza de que os projetos seriam votados na noite de terça, estiveram presentes à sessão, representantes das diretorias da Santa Casa e AVCC. Eles se reuniram com os vereadores durante o intervalo regimental para detalhar os projetos, garantindo confiabilidade no emprego da verba.
Albuquerque também aproveitou o comentário feito na tribuna da Câmara para dizer que considera alto o valor de R$ 8 mil mensal pagos ao médico da AVCC, por dois dias apenas de serviços prestados. Em contrapartida, o vereador Manoel Sobrinho Neto Junior, informou que o médico oncologista presta atendimento de 20 horas semanais em Fernandópolis, com 100 atendimentos em dois dias, inclusive com a realização de mini cirurgias, e que o valor pago ao profissional está a baixo dos vencimentos repassados em cidades vizinhas, que seria de R$ 10 à R$ 12 mil.
Não entraram na pauta os esperados projetos de concessão de bolsas de estudo à universitários e a verba para a reforma do recinto de exposições.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 10/03/2007

Chiclete com Banana faz show no sábado

Andressa Fernandes

No próximo sábado, dia 23 de março, acontece no recinto de exposições de Fernandópolis um mega show com a banda de axé Chiclete com Banana, que pretende arrastar para cidade milhares de pessoas da região. O evento é organizado pelos proprietários do Bartoshow, Nininha Shows e Kalli Eventos, que já demonstram prática no ramo, haja vista a realização de micaretas fora de época nos últimos anos.
O diferencial do evento deste próximo sábado é que a banda irá se apresentar no palco de shows do recinto e não em cima do trio elétrico como aconteceu em micaretas anteriores.
Formada por Bell Marques, Wadinho Marques, Rey, Waltinho Cruz e Deny, a banda originou-se de um grupo chamado Scorpius, que se apresentava em festas de formatura, e coleciona números impressionantes como a venda de mais de 7,8 milhões de discos. Depois de dois anos sem gravar um disco, o grupo lançou em janeiro deste ano o álbum “Chiclete com Banana Tabuleiro Musical”.
Os abadás, como são denominados os ingressos para participar do evento, estão a venda em vários pontos da cidade desde o final de fevereiro, ao valor de R$ 25, com data prevista para reajuste. Já os camarotes estão à venda por R$ 60 e dão direito além da entrada, a consumir bebidas fornecidas pelo bar.  Há ainda, o camarote vip, vendido ao valor de R$ 90, onde o folião terá direito a entrada, open bar e acesso a área reservada. Este último espaço, ficará instalado de frente ao palco.
Vale lembrar que menores de 18 anos somente terão acesso aos camarotes, se estiverem munidos de documentos de identificação. Também foi concedido pelo juiz da Vara da Infância e Juventude, Evandro Pelarin, autorização para a entrada de adolescentes de 14 e 15 anos, acompanhados de algum responsável. Para tanto, a comissão organizadora do evento comprometeu-se a disponibilizar aos pais, um documento de autorização, que deve ser preenchido e apresentado na entrada pelos jovens. As orientações e todas as informações sobre o evento podem ser conferidas no site www.fernanfolia.com.br.
E para quem não quer esperar, neste domingo terá uma festa prévia do show, que acontece no Bartoshow com a apresentação da banda Tribo do Gueto. A festa começa às 18 horas e quem já comprou abada não paga a entrada até as 19h30.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 10/03/2007

Prefeitura volta a fornecer merenda na Apae

Andressa Fernandes

Desde a semana passada, a prefeitura de Fernandópolis tem feito o repasse de gêneros alimentícios para complemento na merenda escolar dos 125 alunos da Apae – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. No mês de fevereiro, o repasse da alimentação, feita antes através da Cozinha Piloto, foi cortado em virtude da terceirização dos serviços.
De acordo com Adriana Merloti, diretora municipal de Educação, este fornecimento diário de gêneros alimentícios será feito dessa maneira até que a diretoria da entidade decida-se pelas alternativas colocadas pela prefeitura, que são o repasse direto da verba vinda do governo federal para a merenda, ou o recebimento da alimentação pronta, feita pela empresa DN Alimentos, responsável pelas demais escolas.
Ainda segundo Adriana Merloti, a verba repassada pela União para alimentação da Apae é insuficiente, cerca de R$ 0,22 para cada aluno, totalizando um valor de R$ 825 por mês. O complemento vinha sendo feito, como ainda o é, pelo município, sendo que cada refeição sai a um custo total de R$ 1,83 por aluno, ou seja, uma reposição de R$ 1,61.
De acordo com o presidente interino da Apae, Antonio Luis Aielo, a decisão somente será tomada depois que a diretoria da entidade se reunir e chegar a uma solução para o assunto.
Em edições anteriores, a Folha publicou matéria sobre o repasse de R$ 253 mil do governo federal para a Apae de Fernandópolis, quantia esta que é destinada especificamente para cobrir gastos de manutenção. Em comparação, a entidade de Jales é a que mais recebe recursos na região, cerca de R$ 330 mil, por ter o maior número de alunos,.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 10/03/2007

Escolas de Fernandópolis têm alunos obesos

Andressa Fernandes

O estudo será feito nas escolas estaduais de Fernandópolis, pois de acordo com a nutricionista Vera Lúcia Pires Serra, contratada da DN Alimentos, responsável pelo fornecimento da merenda escolar a todas as escolas da cidade, há um número razoável de crianças obesas. Ela e demais representantes da empresa estiveram em reunião com os vereadores na última quarta-feira para apresentar o plano de trabalho para a cidade.
Numa análise superficial do quadro educacional de Fernandópolis, constatou-se que crianças de escolas rurais ou da periferia, comem mais do que as que estudam e moram no centro da cidade, como é o caso da escola municipal Conceição Maria Bastos, de Brasitânia.
Vera se compromete a entregar um balanço completo deste trabalho nos próximos meses.
A nutricionista informou que o trabalho da DN Alimentos não se resumirá em apenas fornecer alimento, mas também fazer um levantamento total das crianças atendidas na cidade, para que os cardápios sejam montados de maneira apropriada, sendo cada caso estudado de maneira individual. E isso não envolve somente crianças obesas, mas também com problemas de saúde, como por exemplo, portadores do diabetes. O cardápio, além de variado, deve ser surpresa para as crianças, que inclusive receberão ovos de páscoa na semana de comemoração da data.
A nutricionista também pretende implantar balcões de self-service nas escolas municipais, sendo que grande parte das mantidas pelo Estado, já comportam a novidade.
A iniciativa pretende dar às crianças a possibilidade de repetir o prato quantas vezes quiser e colocar a quantidade desejada. Porém, comida despejada no lixo é sinônimo de prejuízo para a empresa, e isso deve ser estudado.
A empresa ganha pelo prato de refeição servido, sendo que cada um tem custo de R$ 1,83, e a contagem é feita de acordo com o número de colheres e canecas sujas.
Os trabalhos da DN Alimentos em Fernandópolis, uma das três ligadas à matriz Denadai, que está no ramo há 30 anos, serão administrados por um escritório montado no edifício Atlantis. Atendem não só escolas, mas também hospitais, plataformas de petróleo, empresas públicas e privadas, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Funcionários municipais não serão prejudicados

Os vereadores Étore José Baroni e Pedro Ribeiro de Toledo receberam reclamações de funcionários municipais, que se dizem ameaçados com a terceirização da merenda escolar. Eles temem a perda do cargo e benefícios como o adicional de 20% por insalubridade, caso não se encaixem nas regras.
De acordo com a diretora de Educação, Adriana Merloti, isto não acontece, pois todos receberam os salários e benefícios esta semana, sendo que apenas alguns têm direito ao adicional, e que também não foi cortado de nenhum dos 38 funcionários.
A diretora informou que foi oferecida a escolha de continuarem na distribuição da merenda ou de optar por outros cargos dentro das escolas, compatíveis com o registro de contrato, que é de serviços gerais. Adriana justifica ainda que será feita uma análise de cada caso e que o adicional de insalubridade pode ser reconsiderado, caso a função desempenhada não ofereça riscos à saúde do funcionário.
De acordo com a nutricionista da DN Alimentos, Vera Lucia Pires, no edital de contratação da empresa constava o pedido de mais 22 novas merendeiras, além da permanência dos atuais funcionários. Vera informou que até o momento, contratou 31 novos profissionais sob responsabilidade da empresa, sendo que os servidores do município continuam prestando contas à prefeitura, sem nenhum vínculo com a DN Alimentos.
O que a nutricionista fez questão de frisar, é que todos os profissionais encarregados da merenda devem usar uniformes, que já foram entregues, além de acessórios como luvas, toucas e sapatos especiais, assim como determina a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Ela também confessou que alguns funcionários, e até mesmo diretoras de escolas, estão resistentes quanto à presença da empresa na cidade.
A empresa DN Alimentos foi contratada pela prefeitura para prestar serviços em um prazo de doze meses, e irá lucrar cerca de R$ 180 mil pelo fornecimento de refeição a todas as escolas, em um período de 185 dias de aula.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 10/03/2007