sábado, 17 de fevereiro de 2007

Votuporanga oferece prédio do IBC para empresas

Andressa Fernandes

Na última semana a prefeitura de Votuporanga ganhou cessão de uso do prédio do Instituto Brasileiro do Café - IBC, instalado na região do Bairro da Estação. O órgão foi extinto em 1990 e depois de passar alguns anos servindo como galpão de armazenagem de café e milho, foi desativado. O município aguardava autorização para utilizar o prédio desde o início da gestão do prefeito Carlos Eduardo Pignatari (PSDB), em 2002.
A prefeitura vai destinar a área de mais de 49 mil m2 para instalação de empresas. O acordo foi firmado com o Ministério da Fazenda, representado na oportunidade pelo procurador em exercício, José Roberto Marques Couto. Com isso, a prefeitura de Votuporanga poderá utilizar o prédio por cinco anos, podendo ser renovado por sucessivos períodos. O aluguel mensal será de R$ 9 mil, entretanto, o pagamento começa a ser efetuado apenas a partir do segundo ano.
Pignatari está de férias e o prefeito em exercício, Pedro Stefanelli está no comando das negociações. De acordo com ele, a administração já está contatando algumas empresas que possam desempenhar suas atividades naquele local e analisando propostas. “Nossa prioridade é fomentar a geração de emprego e renda no município e para isso oferecer estrutura às empresas”, esclarece. A área total do IBC é de 49.687,93 m², sendo que 9.500 m² de galpão, três residências com 120 m² cada, um escritório com 270 m², um vestiário com 49,10 m², casa de força e bomba de 24 m² e garagem de 120 m².
Enquanto o IBC de Votuporanga esteve desocupado, a área começou a ser invadida e se tornou alvo de vandalismo.
Stefanelli esteve acompanhado por Vicentini, pelos vereadores Osvaldo Carvalho da Silva, Mehde Meidão Slaiman Kanso e Elias Ghiotto.
Assim como a cidade vizinha, Fernandópolis também obteve cessão de uso das instalações do IBC, bem como da Ceagesp, ambas próximas a Estação Ferroviária. O maior interesse nas instalações estava direcionado ao projeto do Porto Intermodal, para a armazenagem de produtos transportados pela ferrovia. Porém, as áreas continuam desativadas como antes, sem o prosseguimento do projeto por parte da Prefeitura de Fernandópolis.

publicado pela Folha de Fernandópolis em 17/02/2007

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