Andressa Fernandes
Amanhã completa um ano da morte do ex-prefeito Rui Okuma. Na madrugada do dia 04 de fevereiro de 2006, ele faleceu no Hospital de Base de Rio Preto após sofrer um tamponamento cardíaco cerca de quatro dias antes em seu gabinete na prefeitura. Muitos acreditam que, com o ex-prefeito, foram enterrados também os seus principais projetos para Fernandópolis.
Okuma venceu as eleições de 2004 com 35% dos votos válidos, 12.826. Em oitenta dias montou sua assessoria e delineou projetos importantes, além de criar e implantar a Diretoria de Desenvolvimento, assumida pelo ex-prefeito Luiz Vilar de Siqueira. Em menos de dose meses a pasta convocou a imprensa inúmeras vezes para apresentar novas empresas, com a criação de cerca de 450 empregos.
Um dos maiores projetos encampados por Okuma foi o do Porto Intermodal de Cargas, onde o ex-prefeito foi responsável pela finalização do processo de concessão das instalações da Ceagesp na cidade, além da conquista de um secador e oito silos de armazenagem de grãos vindos de Rio Preto e Araçatuba. Porém, o ex-prefeito faleceu dias antes de assinar o projeto que compraria uma área próxima à estação ferroviária da cidade, para concessão ao projeto. No local seriam instalados tanques de armazenagem de combustível, em um contrato a ser fechado com a Petrobrás. Até hoje o projeto não saiu do papel devido a uma disputa entre a prefeita Ana Bim e os diretores da Água Vermelha Logística, em decorrência da apresentação do projeto do Porto e a viabilidade que a referida área daria a ele. Vale salientar que em Iturama-MG, o projeto deslanchou.
O Parque Ecológico, outro projeto de Okuma, também não foi mais fomentado. Uma grande área verde foi repassada ao município em sistema de permuta, onde seria implantada uma lagoa com pedalinhos para lazer, além de restaurante, lanchonete, quadras de esporte e pistas de ciclismo e caminhada.
Também desenvolvido pela assessoria de Okuma, foi à abertura da Avenida Milton Terra Verdi. O projeto teve início em dezembro do ano passado, mas ainda não está concluído. A reestruturação da praça da igreja Matriz seria realizada através de verba a ser pleiteada junto a Colônia Japonesa do Estado de São Paulo. O projeto original previa a abertura da rua, a construção de uma nova fonte luminosa e de um proscênio cívico, além de um monumento em homenagem à Colônia.
Outro projeto que começa a querer sair do papel é o da construção das 300 casas do Conjunto Habitacional próximo ao Caic. O projeto foi aprovado durante a administração de Okuma em 2005, mas somente agora as famílias sorteadas começarão a obra. De acordo com a CDHU, o atraso aconteceu, principalmente, porque houve demora no processo de cadastramento das famílias.
A assessoria do ex-prefeito também conquistou a verba de R$ 80 mil para estudos nas bacias hidrográficas do município. O trabalho possibilitaria levantar os dados corretos para a recuperação da avenida Getúlio Vargas, com obra estimada em R$ 6 milhões e que Okuma pretendia pleitear junto a deputados da região.
Nenhum comentário:
Postar um comentário