Andressa Fernandes
A continuidade de um processo aberto em maio de 2006 pela apreensão de 33 menores consumindo bebida alcoólica no recinto de exposições durante a festa, pode provocar a abertura de uma ação civil pública contra os organizadores do evento.
Esta semana, o promotor da Vara da Infância e Juventude, Denis Henrique da Silva, sinalizou sobre a possibilidade de abertura da ação, com pedido de indenização, caso fique comprovada a situação de risco em que se encontravam os menores no momento da apreensão.
No ano passado, a liberação da entrada de menores na festa foi tema de vários embates entre a organização da Expo, juizado e promotoria. O principal entrave foi a venda livre de bebida alcoólica dentro do recinto, entre cerveja e destilados. Na ocasião, ficou estipulado que a comissão organizadora seria responsabilizada pelos danos aos menores, pois o alvará de liberação foi assinado com aval da prefeitura e voto contrário do Ministério Público. A fiscalização no recinto foi feita pelo Conselho Tutelar, com auxílio de servidores municipais, Tiro de Guerra e policiais militares.
Também poderá assumir parte da responsabilidade no caso, o novo presidente da festa, a ser nomeado pela prefeita Ana Bim. Até ontem, nenhum nome havia sido divulgado pela assessoria da prefeita.
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