Andressa Fernandes
Os mais de 2.300 presos da penitenciária estadual de Riolândia e do CDP de Rio Preto fizeram uma greve branca na última quarta-feira. Eles protestavam contra supostos maus-tratos cometidos aos detentos das unidades prisionais de Presidente Venceslau, Presidente Bernardes e Iaras, consideradas de segurança máxima.
De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança, os presos da região Noroeste se negaram a ir às audiências dos fóruns, não receberam advogados nem oficiais de Justiça para serem notificados. Em estado de greve, eles também se recusaram a aceitar a comida servida nos presídios.
A Secretaria de Segurança afirmou, em nota divulgada pela assessoria de comunicação, que apesar da greve branca, a situação foi tranquila nos presídios, sem nenhuma ocorrência de maus tratos, apesar do clima de ameaça constante de ataques do PCC.
Também houve ações na capital paulista e outras cidades do Estado, mobilizando 80 das 144 penitenciárias. Em São Paulo, três homens foram detidos na madrugada de quinta-feira na Ponte Júlio de Mesquita Neto, sobre a Marginal Tietê, com uma arma e uma faixa com os dizeres "Abaixo a opressão nas P1, P2 e RDD de Presidente Venceslau e Bernardes”. A faixa seria pendurada na ponte. Um deles é menor de idade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário