Andressa Fernandes
A distribuição da merenda escolar para cerca de 12.330 alunos de Fernandópolis passará a ser feita pela empresa DN Alimentação, da cidade de Santo André, que venceu na última quarta-feira o pregão para a prestação de serviço. A prefeitura vai pagar R$ 1,7 milhão à empresa por um período de doze meses.
De acordo com a prefeitura, o valor a ser pago é menor que o despendido normalmente para a manutenção da Central de Alimentação do município, tanto no preparo, quanto na manutenção do prédio e da frota de veículos para a entrega nas escolas.
A Central foi desativada para a realização de obras de manutenção. Porém, a reforma total do prédio está descartada pela prefeita Ana Bim, como revelou o departamento de Finanças da prefeitura. A obra custaria um valor altíssimo para os cofres públicos, o qual não chegou nem a ser calculado pelo departamento. Há possibilidade de que o prédio seja destinado para outra atividade, como abrigar uma escola de ensino infantil ou profissionalizante.
Outra implicação na terceirização dos serviços é que a prefeitura fazia a entrega da merenda nas escolas de maneira irregular, dentro de panelas, transportadas em peruas. De acordo com a Anvisa – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, o transporte da alimentação deve ser feito em caminhões térmicos, para total conservação dos alimentos. A medida consta no edital de convocação da licitação, por isso a empresa vencedora é obrigada a aplicar tais práticas.
Na última semana a diretora de Educação Municipal, Adriana Merloti, informou que a produção da merenda será descentralizada para as unidades escolares e que os funcionários da Central seriam direcionados para as mesmas. Ao todo, são 22 merendeiras, três nutricionistas e dois auxiliares administrativos.
Por mês, a empresa terá que fornecer 73.798 refeições, número que pula para 737.981 no ano.
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