sábado, 20 de janeiro de 2007

Teste de paternidade agora é feito nas regionais de saúde

Andressa Fernandes
O Instituto de Medicina Social e de Criminologia do Estado de São Paulo - Imesc, adotou novo procedimento de coleta de sangue para investigação de paternidade. A população de dez cidades espalhadas pelo Estado e regiões próximas, não precisa mais se deslocar até a sede do instituto em São Paulo, ou aguardar mutirão na região para ser beneficiada pelo programa. As rotinas de coleta já estão em pleno funcionamento em 10 postos espalhados pelo Estado que, somados, têm capacidade para atender mais de 152 famílias por semana.
Para moradores de Fernandópolis e as demais cidades da região abrangidas pela Diretoria Regional de Saúde – DIR XXII, as coletas acontecem em Rio Preto. A instalação dos postos fixos e o investimento em alta tecnologia no laboratório, comparado aos melhores da América Latina em DNA, tornou possível a redução do tempo de espera para recebimento de resultados. De acordo com o próprio Imesc, os mutirões realizados no ano passado, tinham intenção de para acabar com as filas de espera e então, implantar os postos fixos de coleta.
Cerca de quatro mil ofícios judiciais são protocolados no Instituto mensalmente. Fernandópolis registra uma média mensal de cinco pedidos, sendo que no balanço dos últimos quatros anos, cerca de 200 famílias foram atendidas na cidade. Ao todo, foram emitidos 11.710 laudos ao longo do ano passado em todas as unidades do Instituto e mais de nove mil famílias foram atendidas no mesmo período. Até meados de 2004, os resultados demoravam aproximadamente dois anos. Já em 2006, esse período diminuiu para, no máximo, seis meses.
publicado pela Folha de Fernandópolis em 20/01/2007

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