Andressa Fernandes
O juiz Roberto Polini, da 1ª Vara Federal de Jales, concedeu liberdade a cinco integrantes do núcleo Itarumã na semana passada. Os integrantes estavam presos há quase três meses, acusados de integrar um esquema de sonegação fiscal no comércio de carnes na região.
Para deixar a cadeia, porém, o grupo teve de pagar R$ 1,5 milhão em impostos federais e mais R$ 100 mil em contribuição ao INSS.
Deixaram a cadeia os irmãos João Carlos e Ari Félix Altomari e João do Carmo Lisboa Filho, donos do frigorífico Itarumã. Também saíram Mauro José Ribeiro e Romildo Viana, que apareciam como proprietários do frigorífico Agro Carnes.
Com o pagamento, o grupo se livrou parcialmente das ações criminais resultantes da Operação Grandes Lagos, segundo o advogado Edson Francisco da Silva.
Por lei, o crime de sonegação é extinto quando o débito é pago. Mas os acusados continuam respondendo a processos por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Ainda restam cinco detidos na Operação, entre eles o empresário Alfeu Mozaquatro, de Fernandópolis.
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