Andressa Fernandes
A pouco mais de dez dias de terminar o mês de janeiro, a cidade começa o ano com cinco casos confirmados de dengue. O assunto poderia ser antigo, mas é completamente atual quando se trata da falta de conscientização da população em eliminar criadouros do mosquito Aedes Aeghypti, transmissor da dengue. As palavras são do chefe do departamento de Controle de Vetores da prefeitura, Jerferson Efrem.
Ele afirma que em todas as quadras onde os cerca de 22 agentes fazem vistorias, são encontrados focos do mosquito, ou seja, larvas. “Isso seria diferente se a população procurasse limpar o quintal e locais onde se acumula água, logo após cada chuva. Mas parece que as pessoas não se preocupam mais”, diz.
Ele lembra ainda que 2006 fechou com um número bastante alto de registros, sendo mais de 400 casos confirmados da doença e mais de 800 notificados.
Ainda assim, as equipes continuam o trabalho de conscientização e fiscalização nas residências, na busca e eliminação de possíveis criadouros. Há ainda uma equipe que realiza trabalhos educativos nas escolas, comércio e indústria de Fernandópolis.
Nos próximos dias, a cidade também deve receber uma equipe de quatro agentes, enviados pela Secretaria Estadual de Saúde, na realização de campanha que envolverá toda a região Noroeste, uma das que mais registrou casos de dengue. A região de Rio Preto receberá ao todo, 48 agentes. A equipe deve trabalhar nas regiões onde residem as pessoas contaminadas, com a implantação de veneno. Os trabalhos devem durar cerca de 90 dias.
“Muita verba estadual e federal é colocada todos os anos para isso, mas não adianta. As pessoas não estão se preocupando. Se tivessem o costume de eliminar os criadouros, não haveria focos da doença”, conclui Efrem.
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