quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Kombi de batida causa discórdia em Sindicato

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ribeirão Preto, Wagner Rodrigues, disse nesta quinta-feira (29) que a Kombi do Daerp envolvida no acidente que culminou com a morte da estagiária Camila Maia de Oliveira, de 20 anos, na última terça-feira (27), era uma das melhores que a autarquia possui.
"Por incrível que pareça, a Kombi envolvida no acidente onde uma estagiária morreu, era uma das mais conservadas. E mesmo assim, não dispunha de dispositivos básicos de segurança, como o cinto", diz o sindicalista. O representante do Sindicato dos Servidores no Daerp, Jorge Antonio Ferreira, discorda do presidente. "Trabalhei por oito anos como motorista no Daerp e sei do que estou falando: a nossa frota é renovada. Nos últimos dez anos tivemos 30 novos veículos", diz.
Ferreira defende que a borracha apontada na porta do veículo acidentado esta semana, é presa ao trinco da janela com a função de segurar a porta aberta enquanto está parado, para que os funcionários tenham facilidade em entrar e sair. "A trava da porta foi quebrada com o impacto do acidente", completou.
O encanador Jacob de Andrade, 45 anos, que estava na perua e sofreu o acidente, concorda com o sindicalista. "Quando o carro bateu, a trava quebrou e a porta abriu. Eu fui jogado a uns 10 metros. A menina caiu e a perua tombou", diz.
No acidente, a Kombi foi atingida lateralmente por um Corsa, que teria atravessado o sinal vermelho e acertado a Kombi, que tombou.
Não há provas de que os integrantes da Kombi estivessem usando os cintos de segurança. O caso está sendo investigado pelo Dr. Gino Augusto Franco Sant’Anna, do 3º Distrito Policial de Ribeirão Preto. As testemunhas começam a prestar depoimento na próxima semana. O laudo da perícia técnica também deve ficar pronto em 30 dias.

publicado em 29 de setembro de 2011 pelo jornal A Cidade de Ribeirão Preto

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